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  • Foto do escritorÁlvaro Dezidério

Risco sistemático e Risco não-sistemático

Atualizado: 10 de set. de 2023


















Um princípio básico sobre gestão de riscos para qualquer coisa na sua vida é não ficar exposto às consequências de um evento. Você faz seguro no seu carro para se proteger de um evento inesperado. E na escolha de ativos financeiros isso fica ainda mais importante.


Quando você monta uma carteira de investimentos, sempre há uma opinião que prevaleça sobre a direção dos mercados. Mas é importante considerar que:


i) esta opinião pode estar errada;

ii) ela pode demorar muito para se materializar;


Por estas razões é que você precisa diversificar o risco. Ter ativos que vão se valorizar se o cenário que você espera acontecer e ter alguns que vão se valorizar em um cenário contrário.


Ex: Você espera que o Ibovespa suba nos próximos 12 meses. Compra fundos de ações indexados ao Ibovespa, ou ações que estão presentes e possuem um peso considerável no índice.


Mas como muita coisa pode acontecer também compra ativos que vão se valorizar em um cenário adverso, por exemplo, compra dólar ou opções de venda do índice Ibovespa. É obvio que não existe diversificação perfeita como nos livros, mas não tê-la é muito perigoso para seus objetivos.

Porém nem todo o risco é diversificável. Existe uma parcela dos risco que chamamos de risco sistemático, que é a parte do risco que não conseguimos diversificar. Na prática é quando ocorre algum evento de proporções gigantes e todos os ativos (quase todos) sofrem.


O ataque as torres gêmeas, quebra do Lehman Brothers, a pandemia Sars-Covid19, todos foram eventos de risco sistemático. Simplesmente não há que fazer porque todas as correlações viram +1 e não importa o quanto você esteja diversificado. Quase tudo cai.

O risco total é composto por uma parte diversificável e uma parte que não da para diversificar. É preciso ter calma e entender o evento, o que é diferente de dizer agora danou-se tudo. Normalmente eles passam, uma vez que tendemos a exagerar em eventos inesperados. A Economia Comportamental explica isso muito bem.


Portanto é importante ter diversificação entre os ativos, mas também ter calma, porque nem todo risco é diversificável.


E o que ajuda na calma? Ter clareza nos seus objetivos sobre seus investimentos.


*Recebi esta imagem por uma rede social. Não sei quem montou, mas como este gráfico está em diversos livros, creio ser de domínio público.

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